Para o Bispo Auxiliar de Lisboa, mesmo sem Bloco Central, é chegada a altura de se concretizar o amor à pátria através de opções de coesão social. “É altura, mesmo sem Bloco Central, que haja uma centralidade do país nas nossas decisões. Isso é que é fundamental, para que o futuro seja mais sorridente”. Neste simpósio “Reinventar a Solidariedade” também esteve D. Jorge Ortiga, que chamou a atenção para a gravidade social que o país enfrenta. O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa alerta sobretudo para a pobreza envergonhada e para “os parasitas” que se aproveitam da crise. “Aquelas situações de pobreza envergonhada – há um número de pessoas que têm vergonha de mostrar a situação em que se encontram. Há também aqueles que se aproveitam. Costumo dizer que não faltam parasitas. E há muitos parasitas que se aproveitam da crise e que vivem às custas da crise”.