29 de junho de 2009
Nomeada nova responsável na Causa de Canonização de Francisco e Jacinta
A religiosa Ângela de Fátima Coelho, da congregação Aliança de Santa Maria, foi nomeada adjunta, com direito a sucessão, do vice-postulador da Causa de Canonização de Francisco e Jacinta Marto.
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A religiosa Ângela de Fátima Coelho, da congregação Aliança de Santa Maria, foi nomeada adjunta, com direito a sucessão, do vice-postulador da Causa de Canonização de Francisco e Jacinta Marto.
Segundo o decreto de nomeação, a responsável vai partilhar estas funções com o padre Luís Kondor, de 81 anos, que desde 1960 é responsável por este trabalho e se encontra doente há vários meses.
Natural de Baião, Ângela de Fátima Coelho licenciou-se em Medicina, no Porto, e depois tirou o curso de Ciências Religiosas em Madrid, tendo entrado para a congregação da Aliança de Santa Maria em 1995.
A religiosa é médica no Hospital de Santo André, em Leiria, e professora na diocese e em Aveiro.
Em declarações à agência Lusa, a religiosa, de 38 anos, disse que "a primeira meta" do seu trabalho é a canonização dos videntes de Fátima.
"A prioridade é chegar à canonização de Francisco e Jacinta Marto", sublinhou Ângela de Fátima Coelho, acrescentando que, para tal, "é necessário promover, cada vez mais, o culto da vida e da piedade cristã dos pastorinhos".
Afirmando-se "surpresa" pelo convite endereçado pelo postulador da Causa da Canonização de Francisco e Jacinta Marto, padre Paolo Molinari, e pelo bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, a religiosa adiantou que vai continuar o trabalho de "divulgação" da vida dos videntes e de "dinamização" da causa.
A freira, superiora da comunidade de Fátima da Aliança de Santa Maria, explica que já "colaborava pontualmente" com o sacerdote Luís Kondor, sobretudo na "orientação de graças" que chegavam à Vice-postulação, sediada em Fátima.
As novas funções da religiosa incluem também a responsabilidade directa pelo "Secretariado dos Pastorinhos", no qual passa por orientar uma equipa de colaboradores cuja missão é promover no mundo o conhecimento e a devoção aos videntes de Fátima, informou ainda a Diocese de Leiria-Fátima.
De acordo com a diocese, a Vice-Postulação tem como missão promover o processo de canonização, recolhendo testemunhos e divulgando a devoção aos beatos.
Já o trabalho do vice-postulador passa por estudar a vida dos candidatos à canonização, a sua fama de santidade e a sua intercessão por meio das graças alcançadas, sendo nas causas de canonização ou beatificação, o mais importante colaborador do bispo e do Vaticano.
Os videntes Francisco e Jacinta Marto foram beatificados em Maio do ano 2000, em Fátima, pelo Papa João Paulo II. A cerimónia acabou por desencadear o processo de canonização, na sequência da suposta cura milagrosa de uma criança que padecia de diabetes
D. José Policarpo reafirma “obediência crente” dos sacerdotes
Que a visão pessoal nunca se sobreponha à visão da Igreja. Foi este o apelo que o Cardeal Patriarca deixou na homilia da Eucaristia de encerramento do Ano Paulino.
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“A todos os que são escolhidos para exercerem hoje este ministério apostólico é exigida esta obediência crente. Um sacerdote ordenado, no exercício do ministério apostólico de que participa, nunca pode contrapor a sua visão pessoal à palavra de Pedro. E esta obediência crente só será perfeita se for expressão de amor, da nossa comunhão de amor com o sucessor de Pedro, exprimindo nessa comunhão o amor com que amamos a Igreja”, disse.
D. José Policarpo garante “ao Santo Padre esta obediência crente e amorosa de todo o presbitério de Lisboa. Só assim participais na exigência pessoal de fidelidade do Nosso Senhor Jesus Cristo”.
O Cardeal celebrou, no largo de São Paulo, em Lisboa, a ordenação de diáconos e presbíteros, onde lembrou aos fiéis e aos ordinandos que estes representam a manifestação do amor de Cristo pela Igreja.
“Queridos Ordinandos, é uma circunstância exigente e carregada de sentido, o serdes ordenados na Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, no encerramento do Ano Paulino, modelo vivo de apóstolo e no início do Ano Sacerdotal. O ministério sacerdotal que recebeis, mais do que o resultado da vossa generosidade e entrega, é manifestação do amor de Cristo pela Igreja. Vivei-o assim. É urgente que as pessoas e as comunidades se sintam amadas por Jesus Cristo através do vosso ministério. A partir deste momento, o ministério sacerdotal e a maneira de o exercer marcará o ritmo do vosso caminho pessoal de fidelidade e de santidade. Este Ano Sacerdotal oferecerá a toda a Igreja o desafio de se confrontar com a profundidade do seu mistério”, acrescenta.
Nova Encíclica “quase pronta”, diz Papa
Bento XVI revelou que a nova encíclica, que versa sobre questões sociais e financeiras, e que sofreu um atraso precisamente para poder contemplar uma análise à actual crise financeira, está prestes a ser publicada.
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“Caritas in Veritate”, (Caridade na Verdade), é o título da encíclica que tudo indica seja conhecida até ao fim da próxima semana, mas que conta com a data simbólica de hoje, 29 de Junho, dia de São Pedro e São Paulo.
Segundo o jornal italiano Corriere della Sera, a encíclica apelará à regulamentação da globalização, sem a condenar. O jornal afirma que o Papa irá sugerir o estabelecimento de um acordo internacional para liderar o processo de globalização.
O autor do artigo, que terá tido acesso ao documento, ou a partes dele, afirma que o texto é extremamente teológico e teórico.
Entre os vários assuntos abordados encontram-se as questões do direito à vida, como o aborto, e ainda a injustiça global, nomeadamente no que diz respeito à fome no mundo.
Papa pede coragem para aderir à fé da Igreja
É preciso coragem para aderir à fé da Igreja, mesmo quando vai contra o esquema do mundo contemporâneo. Palavras de Bento XVI este domingo, na celebração de encerramento do Ano Paulino.
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“Nas últimas décadas a expressão “fé adulta” tornou-se um slogan comum, com frequência entendido como uma atitude de quem já não escuta a Igreja nem os seus pastores e escolhe para si, autonomamente, no que quer ou não acreditar. É portanto uma fé “faça você mesmo” que se apresenta como coragem de se exprimir contra a esfera da Igreja. Só que, para isto, não é preciso coragem porque temos a certeza do aplauso público. Coragem, sim, é preciso para aderir à fé da Igreja mesmo quando ela contradiz o esquema do mundo contemporâneo”, disse.
Bento XVI falou na Basílica de São Paulo Extra Muros, em Roma.
28 de junho de 2009
Chega hoje ao fim o Ano Paulino
O Papa faz um balanço positivo de todas as iniciativas que decorreram este ano e, no Angelus, na Praça de São Pedro, sublinhou a actualidade da mensagem de São Paulo.
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“Foi um verdadeiro tempo de Graça em que, através das peregrinações e catequeses várias, publicações e iniciativas, a figura de São Paulo foi reproposta a toda a Igreja e a sua vibrante mensagem reavivou nas comunidades cristãs a paixão por Cristo e pelo Evangelho”.
“Por isso, demos Graças a Deus pelo Ano Paulino e por todos os dons espirituais que ele nos trouxe” – concluiu Bento XVI.
O Papa vai encerrar, mais logo, o Ano Paulino na Basílica de São Paulo.
A este propósito também o Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo celebra uma Missa onde vão ser ordenados 3 novos presbíteros da Igreja de Lisboa.
27 de junho de 2009
Igreja de Braga enriquecida com novo Bispo Auxiliar
Foi hoje conhecida a nomeação do novo Bispo Auxiliar de Braga, o Padre Manuel da Silva Rodrigues Linda, até agora Reitor do Seminário de Vila Real.
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Tem 53 anos e é natural da freguesia de Paus, em Resende, diocese de Lamego. O novo Bispo Auxiliar de Braga é padre há 28 anos e doutorado em Teologia Moral.
Desde sempre trabalhou na Diocese de Vila Real, onde ocupava, actualmente, as funções de Reitor do seminário e director do Centro de Cultura da Diocese.
Agora, é “com alegria” e “sentido de responsabilidade” que aceita esta nova missão. “Vou para uma Diocese com larguíssimas raízes na tradição e na fé e sei que vou bem, na medida em que vou encontrar muitos amigos, que já conheço há muitos anos e uma Igreja viva e dinâmica e essa é a minha alegria”.
A data para a ordenação episcopal ainda não está marcada, mas é provável que aconteça em Setembro, na Catedral de Vila Real.
Delegação ortodoxa vai a Roma
Representantes do Patriarca de Constantinopla estarão em Roma para assinalar o fim do Ano Paulino.
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A visita de uma delegação ortodoxa por ocasião da solenidade de São Pedro e São Paulo, no dia 29 de Junho, é já uma tradição. Uma delegação Católica é também presença habitual na festa de Santo André, padroeiro do Patriarcado de Constantinopla.
Este ano a visita reveste-se de particular importância por assinalar o fim do ano de São Paulo.
Liderada pelo Metropolita Emanuel, de França, a delegação participará na celebração das vésperas no dia 28 e marcará presença numa missa celebrada por Bento XVI na Basílica de São Paulo Extra-muros.
Nessa missa Bento XVI entregará o pálio a 34 novos arcebispos, nomeados este ano.
Antes de deixarem Roma, os representantes ortodoxos terão direito a um encontro pessoal com o Papa.
26 de junho de 2009
Folha Dominical - 28.06.09 Nº280
Evangelho de Domingo 28 Junho de 2009
Evangelho de Domingo 28 Junho de 2009
Jesus atravessou de barca novamente para o outro lado do mar. Uma numerosa multidão se reuniu junto dele, e Jesus ficou na praia. Aproximou-se um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Quando viu Jesus, caiu a seus pés, e pediu com insistência: «Minha filhinha está morrendo. Vem e põe as mãos sobre ela, para que sare e viva.» Jesus acompanhou Jairo. E numerosa multidão o seguia e o apertava de todos os lados.
Aí chegou uma mulher que sofria de hemorragia já há doze anos; tinha padecido na mão de muitos médicos, gastou tudo o que tinha e, em vez de melhorar, piorava sempre mais. A mulher tinha ouvido falar de Jesus. Então ela foi no meio da multidão, aproximou-se de Jesus por trás e tocou na roupa dele, porque pensava: «Ainda que eu toque só na roupa dele, ficarei curada.» A hemorragia parou imediatamente. E a mulher sentiu no corpo que estava curada da doença. Jesus percebeu imediatamente que uma força tinha saído dele. Então virou-se no meio da multidão e perguntou: «Quem foi que tocou na minha roupa?» Os discípulos disseram: «Estás vendo a multidão que te aperta e ainda perguntas: ‘quem me tocou?’» Mas Jesus ficou olhando em volta para ver quem tinha feito aquilo. A mulher, cheia de medo e tremendo, percebeu o que lhe havia acontecido. Então foi, caiu aos pés de Jesus e contou toda a verdade. Jesus disse à mulher: «Minha filha, sua fé curou você. Vá em paz e fique curada dessa doença.»
Jesus ainda estava falando, quando chegaram algumas pessoas da casa do chefe da sinagoga e disseram a Jairo: «Sua filha morreu. Por que você ainda incomoda o Mestre?» Jesus ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga: «Não tenha medo; apenas tenha fé!» E Jesus não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e seu irmão João. Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu a confusão e ouviu as pessoas chorando e gritando. Jesus entrou e disse: «Por que essa confusão e esse choro? A criança não morreu. Ela está apenas dormindo.» As pessoas começaram a zombar dele. Mas Jesus mandou que todos saíssem, menos o pai e a mãe da menina, e os três discípulos que o acompanhavam. Depois entraram no quarto onde a menina estava. Jesus pegou a menina pela mão e disse: «Talita cúmi», que quer dizer: «Menina, - eu lhe digo - levante-se!» A menina levantou-se imediatamente e começou a andar, pois já tinha doze anos. E todos ficaram muito admirados. Jesus recomendou com insistência que ninguém ficasse sabendo disso. E mandou dar comida para a menina.
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Autoria: Comunidades Vivas©
25 de junho de 2009
Concordata: Cavaco deseja solução rápida
O Presidente da República não percebe porque é que ainda não foi encontrada uma solução para o impasse criado em torno da Concordata.
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Cavaco Silva sublinhou que já falou com o Vaticano e com as autoridades políticas portuguesas, razão pela qual não percebe porque é que o assunto não está ainda resolvido.
O Presidente diz que “há boa vontade de parte a parte para resolver os problemas (…) a Concordata foi assinada já há muito tempo, as coisas às vezes arrastam-se durante demasiado tempo e não sabemos bem porquê” – sublinhou Cavaco Silva.
O Chefe de Estado falava hoje na inauguração da exposição “Ourivesaria e Pintura nas Colecções do Palácio de Belém”, patente no Museu Pio XII, em Braga
Papa homenageia Cruz Vermelha
Bento XVI prestou uma homenagem à Cruz Vermelha, nos 150 anos da sua criação, classificando a instituição como um "baluarte de humanidade e de solidariedade".
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Perante milhares de peregrinos reunidos no Vaticano, para a audiência geral desta semana, o Papa lembrou a acção da Cruz Vermelha "em tantos contextos de guerra e de conflito, bem como em muitas emergências", segundo reproduz a agência Ecclesia.
"No dia 24 de Junho, há 150 anos, nascia a ideia de uma grande mobilização para a assistência das vítimas das guerras, que viria a tomar o nome de Cruz Vermelha. No decorrer dos anos, os valores de universalidade, neutralidade e independência de serviço suscitaram a adesão de milhões de voluntários em todas as partes do mundo", afirmou.
Neste contexto, o Papa pediu "a libertação de todas as pessoas sequestradas em zonas de conflito", lembrando em especial Eugenio Vagni, membro da Cruz Vermelha raptado nas Filipinas. Bento XVI já pedira a sua libertação em Março deste ano, em comunicado divulgado pela Santa Sé.
Vagni, de 62 anos, foi sequestrado no dia 15 de Janeiro em Jolo, com seus companheiros, a filipina Mary Jean Lacaba e o suíço Andreas Notter, que foram libertados em 2 e 18 de Abril, respectivamente.
Bento XVI deixou ainda votos para que "a pessoa humana, na sua dignidade e na sua plenitude, esteja sempre no centro do compromisso humanitário da Cruz Vermelha", pedindo em especial aos jovens que se comprometam concretamente "nesta benemérita instituição".
Na Praça de São Pedro estava ainda uma delegação presidida pelo subsecretário da ONU e representante especial para as crianças em situação de conflito armado. O Papa saudou os presentes, destacando o seu "compromisso em defesa das crianças vítimas da violência e das armas".
"Penso em todas as crianças do mundo, em particular os que estão expostos ao medo, ao abandono, à fome, aos abusos, à doença e à morte. O Papa está ao lado de todas estas pequenas vítimas e recorda-as sempre na sua oração", concluiu.
Obama encontra-se com o Papa em Julho
A Santa Sé acaba de confirmar a data de 10 de Julho para o encontro de Barack Obama com o Papa Bento XVI no Vaticano.
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O Presidente norte-americano vai aproveitar a presença em Itália, a propósito da reunião do G8 (que junta a Rússia e as setes economias mais ricas do mundo), para se encontrar com o Papa.
Obama não tem sido consensual entre os católicos norte-americanos, devido às suas posições pro-aborto e ao levantamento de restrições à investigação em células estaminais.
De acordo com a Santa Sé, Obama terá um breve encontro com Bento XVI à tarde, depois de concluída a reunião do G8, que decorrerá entre 8 e 10 de Julho em Aquila, cidade destruída recentemente por um sismo.
Mais violência inter-religiosa no Egipto
Um padre e outros dez cristãos estão confinados a um edifício onde foram atacados por uma multidão de muçulmanos.
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Segundo fontes cristãs do Egipto e organizações de defesa dos direitos humanos, tudo terá começado quando seis cristãos chegaram à aldeia de Ezbet Boshra para visitar o padre Isaac Castor.
A polícia tentou impedi-los de entrar na aldeia, tendo acabado, contudo, por permitir a sua entrada. Eventualmente, porém, um agente da polícia pediu-lhes que terminassem a visita e abandonassem o local separadamente.
À saída do edifício que serve de escritório e local de culto para os cristãos coptas da aldeia, que não possui uma Igreja, os cristãos encontraram um grupo de muçulmanos que os começou a insultar e ameaçar. Uma mulher copta foi agredida na cara e a partir daí terá começado a pior violência com a multidão a apedrejar o edifício e a destruir o carro do Padre Isaac.
Daí a multidão passou a atacar casas de coptas, agredindo os habitantes, destruindo a mobília e pilhando vários bens. A polícia terá assistido a tudo sem intervir ou, nalguns casos, participando nas agressões.
Segundo o Padre Isaac, que se recusa a abandonar o edifício com medo de ser detido, tudo isto não passa de uma estratégia dos serviços de segurança que querem demonstrar que não é seguro construir uma igreja na aldeia.
Metade dos 3000 habitantes de Ezbet Boshra são cristãos, mas a Igreja mais próxima fica a cerca de 5 km.
“Parece que voltámos aos tempos de Diocleciano” afirmou Isaac Castor, referindo-se ao imperador romano responsável pela maior perseguição aos cristãos coptas.
“Ajudem-nos por favor! O mundo olha e nada faz. Onde está a paz de que falou Obama? Apenas queremos levantar as mãos e adorar a Deus, tal como fazem os muçulmanos. Não aguentamos mais isto, estamos dispostos a dar as próprias vidas, mas deixem-nos rezar”, apelou.
Os cristãos coptas são descendentes dos habitantes originais do Egipto, e antecedem os árabes que apenas chegaram no século sétimo. Hoje são uma minoria que constitui cerca de 10% da população, mas sofrem repressão e discriminação por parte dos seus concidadãos muçulmanos e do Estado em larga escala.
Enfermeira perde emprego por causa de crucifixo
O pedido para que retirasse a cruz e o fio que a suporta, foi feito pelos responsáveis do hospital que pertence à National Health Service, o Serviço Nacional de Saúde daquele país.
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Segundo os responsáveis do hospital, o crucifixo apresentava dois perigos. Por um lado podia ser um ponto de contágio, albergando infecções, e por constitui um perigo de saúde uma vez que: “um doente pode agarrar um colar ou um fio, causando ferimentos ao funcionário”.
O hospital ainda sugeriu que Helen Slatter, de 43 anos, andasse com a cruz no bolso, mas a católica inglesa recusou-se.
Lamentando a perda do seu emprego, Helen perguntou porque razão não tinha sido informada destas condições na sua entrevista de emprego, alegando que do ponto de vista da NHS era um desperdício, pois tinham gasto dinheiro a treiná-la. Ainda por cima, afirmou: “trabalhei aqui durante 15 meses sem que isto constituísse qualquer problema”.
A NHS insiste que não se trata de uma questão religiosa, mas sim de ordem disciplinar, a ver com a saúde e segurança no local de emprego, e o respeito pela farda obrigatória, e realça que a enfermeira não foi despedida nem suspensa, tendo optado por não se demitir para não incorrer num processo disciplinar.
Casos recentes, contudo, parecem apresentar um padrão. O ano passado a enfermeira Caroline Petrie foi suspensa por se ter oferecido para rezar por uma doente. O caso suscitou tanta polémica que o hospital readmitiu-a, clarificando que pode continuar a rezar pelos doentes desde que averigúe de antemão se eles têm alguma “necessidade espiritual”.
22 de junho de 2009
Nota Pastoral - Ano Sacerdotal 2009
Acolher refugiados “é um dever”
Bento XVI alertou para a necessidade de dar resposta aos pedidos dos milhares de refugiados, embora reconheça que nem sempre é fácil.
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“São muitas as pessoas que procura refúgio noutros países, fugindo das situações de guerra perseguições e calamidades e o seu acolhimento causa bastantes dificuldades, mas todavia, é um dever. Queira Deus que com o empenho de todos se consigam remover as causas de um fenómeno tão triste”, apelou o Papa, a propósito do Dia Mundial dos Refugiados assinalado ontem.
Bento XVI deslocou-se este domingo à localidade de San Giovanni Rotondo, no Sul da Itália, onde se encontra sepultado S. Pio de Pietrelcina, a quem confiou o Ano Sacerdotal.
Após a celebração eucarística, o Papa recitou a oração mariana do Angelus, destacando a veneração que Padre Pio nutria por Nossa Senhora: "Toda a sua vida e o seu apostolado se realizaram sob o olhar materno de Nossa Senhora e com a força da sua intercessão".
19 de junho de 2009
Evangelho de Domingo 21 Junho de 2009
Nesse dia, quando chegou a tarde, Jesus disse a seus discípulos: «Vamos para o outro lado do mar.» Então os discípulos deixaram a multidão e o levaram na barca, onde Jesus já se encontrava. E outras barcas estavam com ele.
Começou a soprar um vento muito forte, e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já estava se enchendo de água. Jesus estava na parte de trás da barca, dormindo com a cabeça num travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: «Mestre, não te importa que nós morramos?» Então Jesus se levantou e ameaçou o vento e disse ao mar: «Cale-se! Acalme-se!» O vento parou e tudo ficou calmo. Depois Jesus perguntou aos discípulos: «Por que vocês são tão medrosos? Vocês ainda não têm fé?» Os discípulos ficaram muito cheios de medo e diziam uns aos outros: «Quem é esse homem, a quem até o vento e o mar obedecem?»
"Igreja sofre com os pecados dos seus pastores"
Nada faz sofrer mais a Igreja do que os pecados cometidos pelos seus pastores, disse hoje o Papa na Basílica de São Pedro, no Vaticano, na abertura oficial Ano Sacerdotal.
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A iniciativa convocada por Bento XVI e coincide com os 150 anos da morte do Santo Cura d’Ars, considerado o padroeiro dos padres do mundo inteiro.
O Papa apresentou hoje como modelo aos sacerdotes o Santo Cura d’Ars e São Paulo. “Ambos se deixaram conquistar por Cristo e é esse o objectivo principal para cada um de nós”, disse o Sumo Pontífice.
Durante a celebração de vésperas, que reuniu na Basílica de São Pedro milhares de padres, Bento XVI deixou também um alerta.
“Não esquecemos que nada faz sofrer mais a Igreja, Corpo de Cristo, do que os pecados dos seus pastores, sobretudo dos que se transformam em «ladrões de ovelhas»: ou porque as desviam com as suas doutrinas privadas, ou porque as amarram com laços de pecado e de morte”.
“Também para nós, queridos sacerdotes, vale o apelo à conversão e o recurso à Divina Misericórdia e, por isso, devemos pedir intensamente, com humildade e sem cessar ao Coração de Jesus que nos proteja do risco terrível de podermos fazer mal aos que devemos salvar”.
Presente, nesta celebração, uma relíquia do Santo Cura d’Ars, que Bento XVI venerou e que veio especialmente de França a pedido do próprio Papa.
O Bispo que desafiou Salazar
Escreveu um documento a Salazar no qual levantava pontos incómodos para o regime. Por essa razão passou dez anos no exílio.
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Não se tratava de uma carta aberta, ao contrário do que muitas vezes se pensa, mas o texto que D. António Ferreira Gomes, Bispo do Porto, enviou ao Presidente do Conselho tinha como objectivo preparar o terreno para uma entrevista entre os dois.
No seu documento o Bispo do Porto abordava tópicos incómodos para Salazar, tais como o direito à greve, proibido pelo regime mas defendido pela Igreja, a liberdade para os sindicatos, à livre expressão e a criação de partidos políticos, entre outros.
Duas inconfidências, uma do seu lado, outra do lado do Conselho, levaram a que o texto viesse a público. D. António Ferreira Gomes passou assim a ser conhecido como um opositor do regime, uma bandeira para a oposição numa época em que se vivia ainda na ressaca da campanha de Humberto Delgado.
O Bispo do Porto não procurara esta situação, mas também não se escondeu dela quando surgiu. Pela sua convicção acabou por passar uma década fora do país, sem que alguma vez existisse um decreto de exílio, Salazar simplesmente não permitiu mais o seu regresso.
É preciso ajudar os padres a viver felizes a sua missão
Mais do que condenar, é preciso salvar a sociedade actual e perceber o papel dos sacerdotes para a evangelização das culturas onde se inserem.
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O desafio é lançado pelo Prefeito da Congregação para o Clero a propósito do início do "Ano Sacerdotal".
O Cardeal Claudio Hummes diz que os padres devem ter as “melhores condições” para podem enfrentar uma cultura que tende a remeter a religião para “a esfera do privado”.
“A Igreja quer dizer ao mundo e aos Padres que a Igreja os admira, porque a maioria dos padres são pessoas muito dignas, muito dedicadas, que dão a sua vida inteira à Igreja e à sociedade, mesmo que haja uma pequena parcela que se envolveu em delitos e em graves omissões contra o celibato”, disse o Cardeal Claudio Hummes.
“Queremos ajudar os padres a viver felizes o seu sacerdócio a sentirem-se bem com a Igreja, porque ela caminha com o apoio dos padres. Quando eles param a Igreja para, por isso, a igreja sabe o quanto eles são dedicados” – afirmou Prefeito da Congregação para o Clero.
Folha Dominical - 21.06.09 Nº279
18 de junho de 2009
Igreja acolhe romenos vítimas de ataque racista
Um grupo de cerca de 100 cidadãos romenos, incluindo mulheres, crianças e até um recém-nascido, foi obrigado a procurar refúgio quando um grupo de jovens atacou as suas casas, partindo janelas e ameaçando os ocupantes.
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Os romenos procuraram esconder-se numa casa, mas a quantidade de gente era tanta que uma Igreja local abriu-lhes as portas, dando-lhes guarida e protecção.
O ataque é sinal de um novo tipo de sectarismo na Irlanda do Norte, que alguns atribuem a um grupo paramilitar lealista, o que já foi negado por elementos da comunidade protestante.
Neste caso foi mesmo uma igreja protestante que acolheu os refugiados. A hospitalidade não foi, contudo, o suficiente para convencer as famílias a permanecer na Irlanda do Norte, e os romenos já manifestaram a intenção de partir.
As mais variadas figuras públicas e políticas já condenaram os ataques, defendendo que Belfast, a capital da Irlanda do Norte, deve estar aberta a todos.
Igreja apoia meio milhão de pessoas carenciadas
As instituições sociais da Igreja Católica dão resposta a mais de meio milhão de situações de carência e empregam mais de 23 mil pessoas, um número que poderá ser maior, uma vez que o voluntariado, não quantificado, é uma dimensão com alargada presença na acção social da Igreja.
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As instituições sociais da Igreja Catolica dão resposta a mais de meio milhão de situações de carência e empregam mais de 23 mil pessoas, um número que poderá ser maior, uma vez que o voluntariado, não quantificado, é uma dimensão com alargada presença na acção social da Igreja.
Estes são alguns dos resultados apresentados ao episcopado português nas Jornadas pastorais em Fátima, onde os bispos estão a reflectir sobre a acção social da Igreja. O resultado provém de um estudo realizado pela Universidade Católica Portuguesa que pretendia inquirir todas as instituições, na área social, da Igreja e retratar as respostas dadas.
Vítima católica perdoa terrorista
Balan Joseph Palamoottil, um católico que ficou ferido e perdeu a mulher e uma filha no atentado à bomba na catedral de Kathmandu, a 23 de Maio, visitou a mulher responsável e perdoou-a.
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Numa atitude que faz lembrar o gesto do Papa João Paulo II para com Ali Agca, o turco que o alvejou na praça de São Pedro em 1981, este católico de origem indiana fez questão de visitar Sita na prisão e manifestar-lhe publicamente o seu perdão.
Sita pertence a um grupo terrorista Hindu que actua no Nepal, onde esta é a religião maioritária. O grupo é contra a presença de cristãos e de outras religiões no país.
“Quando vi Sita, veio-me à mente a história de São Paulo, que perseguia os cristãos, e pensei que ela pudesse fazer a mesma experiência de conversão. Então anunciei-lhe a mensagem de amor e de perdão de Jesus Cristo”, afirmou Balan.
O católico indiano afirma que ficará no Nepal e dedicar-se-á agora aos seus outros dois filhos.
17 de junho de 2009
Pio XII foi um “verdadeiro herói”, diz fundação americana
A Fundação “Pave the Way”, que promove o diálogo inter-religioso, afirma ter encontrado mais de 2300 páginas de documentos que provam o esforço do Papa para salvar judeus durante a Segunda Guerra Mundial
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A descoberta foi anunciada pelo presidente da fundação, Gary Krupp, que é ele mesmo um Judeu. Os documentos terão sido encontrados num mosteiro em Avellino, em Itália.
O papel desempenhado por Pio XII tem estado no centro de uma polémica aberta entre a Igreja Católica e grupos de judeus que acusam o Papa italiano de não ter feito o suficiente para ajudar os judeus perseguidos durante a guerra.
Os católicos ripostam, afirmando que o Papa fez tudo ao seu alcance mas que não podia fazê-lo abertamente por causa da ameaça nazi às portas do Vaticano, e para preservar as populações católicas nos territórios ocupados, incluindo na Alemanha.
Os papéis agora encontrados, garante Krupp, revelam “vários exemplos de acções directas e do ministério pastoral de Eugénio Pacelli no sentido de salvar judeus da tirania nazi”. Contêm ainda provas da sua intercessão junto dos turcos otomanos em favor dos judeus na Palestina em 1917.
A pesquisa permite chegar à “conclusão inegável” de que “Pio XII foi um verdadeiro herói” da Segunda Guerra Mundial, que possivelmente salvou mais judeus do que todos os líderes religiosos e políticos do mundo, juntos.
“Num espírito de verdadeiro heroísmo, fez tudo isto perante a ameaça directa de espingardas alemãs a 100 metros da sua janela”, diz Krupp.
125 mártires propostos para beatificação
Termina no fim do mês o Ano Paulino, uma iniciativa lançada pelo Papa Bento XVI para assinalar os 2000 anos do nascimento do Apóstolo São Paulo. O Cardeal Patriarca de Lisboa faz um balanço positivo da iniciativa e salienta a importância das Cartas de São Paulo.
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O Prefeito da Congregação, Monsenhor Angelo Amato, explicou que existem neste momento cerca de 2000 processos de beatificação para estudar. Contudo, a prioridade será dada aos candidatos africanos e asiáticos.
A Igreja na Coreia nasceu finalmente em 1784 graças sobretudo ao esforço de leigos. O embaixador Francesco Kim Ji-Young, também ele Católico, mostrou-se esperançoso no bom desenrolar do processo: “enquanto leigo rezo para que os 124 mártires sejam elevados ao estatuto de beatos e de santos o quanto antes. Estou aqui em nome dos leigos coreanos, que partilham dessa esperança”.
Dos 125 mártires, apenas um era sacerdote, o Pe. Thomas Choe Yang-eop, conhecido como o “Mártir do Suor”, pelos 2800 quilómetros que trilhou em nome da evangelização.
A Coreia é um dos países asiáticos com maior proporção de católicos, que compõem cerca de 10% da população, contando mais de 5 milhões de fiéis. É também o quarto país do mundo com maior número de santos reconhecidos pela Igreja.
D. José Policarpo faz balanço positivo do Ano Paulino
Termina no fim do mês o Ano Paulino, uma iniciativa lançada pelo Papa Bento XVI para assinalar os 2000 anos do nascimento do Apóstolo São Paulo. O Cardeal Patriarca de Lisboa faz um balanço positivo da iniciativa e salienta a importância das Cartas de São Paulo.
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Numa altura em que também a Igreja enfrenta uma crise de vocações, D. José Policarpo lembra que São Paulo foi um exemplo de como se deve procurar novas maneiras de transmitir a Palavra de Deus: "Paulo oferece-nos muito a surpresa do encontro com a Palavra", considera.
O Cardeal sublinha ainda a necessidade de a Igreja redefinir a sua maneira de estar, afirmando que "a actual estrutura não é aquela que é porventura necessária, não subsistirá nessa presença mais profética, mais dinâmia do mundo".
O Vaticano decretou o próximo ano como sendo o "Ano Sacerdotal", que tem como tema "Fidelidade de Cristo, Fidelidade de Sacerdote".
15 de junho de 2009
Bento XVI pede atenção para os mais pobres
Na praça de S. Pedro, no Vaticano, Bento XVI pediu uma atenção redobrada aos mais pobres, as maiores vítimas da crise mundial.
“Invoco sobre os participantes nesta conferência, bem como sobre os responsáveis pela coisa pública e dos destinos do planeta, o espírito de sabedoria e de humana solidariedade”, declarou o Sumo Pontífice.
O Papa espera que a crise se “transforme numa oportunidade capaz de favorecer uma maior atenção à dignidade de cada pessoa humana e de promover uma melhor distribuição equitativa do poder de decisão e dos recursos, com particular atenção ao número crescente de pobres”.
Bento XVI insistiu ainda numa estratégia eficiente de combate à fome no mundo.
Fonte: http://www.rr.pt
14 de junho de 2009
Evangelho de Domingo 14 de Junho 2009
No primeiro dia dos Ázimos, quando matavam os cordeiros para a Páscoa, os discípulos perguntaram a Jesus: «Onde queres que vamos preparar para que comas a Páscoa?» Jesus mandou então dois de seus discípulos, dizendo: «Vão à cidade. Um homem carregando um jarro de água virá ao encontro de vocês. Sigam-no e digam ao dono da casa onde ele entrar: ‘O Mestre manda dizer: Onde é a sala em que eu e os meus discípulos vamos comer a Páscoa?’ Então ele mostrará para vocês, no andar de cima, uma sala grande, arrumada com almofadas. Preparem aí tudo para nós.» Os discípulos saíram e foram à cidade. Encontraram tudo como Jesus havia dito. E prepararam a Páscoa.Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e, tendo pronunciado a bênção, o partiu, distribuiu a eles, e disse: «Tomem, isto é o meu corpo.» Em seguida, tomou um cálice, agradeceu e deu a eles. E todos eles beberam. E Jesus lhes disse: «Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos. Eu garanto a vocês: nunca mais beberei do fruto da videira, até o dia em que beberei o vinho novo no Reino de Deus.» Depois de terem cantado salmos, foram para o monte das Oliveiras.
Fonte: http://www.h2onews.org
12 de junho de 2009
Um homem "destemido" e um exemplo actual
Santo António era um “homem destemido” e a sua mensagem tem uma “actualidade imensa”, diz Frei Gonçalo Figueiredo.
Fonte: http://www.rr.pt
Na Igreja de S. António, em Lisboa, Frei Gonçalo Figueiredo tem sido por estes dias o pregador oficial.
Trata-se de um Franciscano que veio propositadamente de Coimbra com o objectivo de preparar os fiéis para a Festa de Santo António.
“Santo António tem uma actualidade imensa, que é a actualidade do próprio Evangelho. Ele é um homem de união com Cristo e Cristo está actual e essa é a riqueza de Santo António. A sua união com Jesus, em todas as suas dimensões, também num Cristo mártir, num Cristo menino, num Cristo eucarístico, num Cristo gente, ele está actual”, afirma Frei Gonçalo Figueiredo.
O sacerdote define Santo António como um homem de “grande audácia” e “destemido, mas ao mesmo tempo de uma grande intimidade do segredo e do silêncio”.
“Não tinha medo porque tinha a certeza do que estava a dizer e aquilo que estava a dizer não era dele, mas vinha de algo que era maior do que ele”, sublinha Frei Gonçalo Figueiredo.
A evocação de Santo António neste dia que é de festa em Lisboa e noutros 12 concelhos do país, onde hoje é dia de feriado municipal.
Folha Dominical - 14.06.09 Nº278
Papa lança alerta à própria Igreja
A verdadeira Fé provém do coração e não se esgota em cerimónias e formalismos, lembrou esta quinta-feira Bento XVI, por ocasião das celebrações do Corpo de Deus.
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“Não se pode dar a Fé por adquirida. Corremos hoje o risco de uma secularização rasteira também no interior da Igreja, que se pode traduzir num culto eucarístico formal e vazio em celebrações desprovidas daquela participação do coração, que se exprime em veneração e respeito pela liturgia”, afirmou.
O Papa adverte contra a “tentação de reduzir a oração a momentos superficiais e apreçados e deixar-se dominar pelas actividades e preocupações terrenas”
A importância da Eucaristia
Humildade e confiança são os caminhos para a união com Cristo e “a Eucaristia é o momento mais exigente da conversão do nosso coração a Deus”. Palavras do Cardeal Patriarca de Lisboa.
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Na sua mensagem do dia do Corpo de Deus, na Sé Patriarcal de Lisboa, D. José Policarpo disse ser “insondável a capacidade que a Eucaristia tem de incendiar os nossos corações”.
“A Eucaristia é para os cristãos a única e verdadeira pedagogia do amor”, disse. “Só com humildade e confiança nos podemos unir a Cristo na oferta do sacrifício redentor, recebê-lo em comunhão de amor, adorá-lo como nosso Senhor e nosso Deus”.
“Celebremos com fé, adoremos com amor, digamos à nossa cidade que a Eucaristia é o centro da nossa vida, mostremos ao mundo que somos um povo que regressou à convivência íntima com Deus, porque somos o povo da nova aliança”, concluiu o Cardeal Patriarca de Lisboa.
O religioso tem de ser mediatizado, defendem Bispos ibéricos
Os Bispos de Portugal e Espanha querem que o facto religioso tenha a relevância mediática do facto social.
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Para ser relevante, o facto religioso tem de ser mediatizado. Para tal os Bispos das Comissões Episcopais das Comunicações Sociais de Portugal e Espanha querem intensificar a pastoral da comunicação social e fazer com que a acção da Igreja seja mais comunicativa.
A utilização das chamadas novas tecnologias é um dos meios para alcançar o objectivo.
“Um secularismo crescente na sociedade actual, que lança suspeitas sobre toda a presença do facto religioso cristão no espaço público, de que os meios de comunicação são o palco principal" é uma das principais conclusões da reunião de três dias entre as Comissões Episcopais das Comunicações Sociais de Portugal e Espanha, em Braga.
"Diante disto, os Bispos reclamam o direito dos católicos em mostrar a sua visão cristã da vida, sem complexos e com respeito pela pluralidade de expressão, que também exigem para si", refere-se ainda no documento conclusivo.
O texto assume também a "sã laicidade" das sociedades e afirma “o direito e o dever da Igreja de, através de meios próprios ou pela presença de católicos nos meios públicos e privados, mostrarem as respostas que propõem para as questões das mulheres e dos homens de hoje".
O tema da reunião ibérica que decorreu em Braga e terminou ontem, dia 10, decorreu sobre o tema: "A comunicação social entre a laicidade e o laicismo: possibilidades e obstáculo".
Este encontro realiza-se periodicamente desde há 10 anos entre as estruturas que, na Conferência Episcopal de Portugal e de Espanha, coordenam a acção da Igreja Católica nos órgãos de comunicação social.
10 de junho de 2009
Milhares de crianças em Fátima
Milhares de crianças participam hoje na peregrinação anual ao santuário de Fátima.
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"Quero ter um coração bonito" é o tema das cerimónias que este ano evocam o centésimo aniversário do nascimento de Franscico Marto.
Durante a Missa, o Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Tomás Nunes, exortou os peregrinos, e em especial as crianças, a seguir o exemplo de Francisco Marto.
Na Homilia, o Bispo recordou que Maria tinha “um coração muito bom, porque viveu toda a sua vida numa obediência total a Deus e ao seu Filho” e exortou os participantes a seguir o exemplo dos Discípulos, que, seguindo o Mandamento “Amai-vos uns aos outros” puseram os seus bem ao serviço dos necessitados.
Também o Beato Francisco Marto é um exemplo a seguir, disse D. Tomás da Silva Nunes.
No final da Eucaristia foi distribuída uma lembrança às crianças: uma sacola, como as que se usavam no tempo de Francisco, com um bolo e um livro.
9 de junho de 2009
O Papa recebeu esta segunda-feira, dia 08.06.2009, os Bispos da Venezuela que estão em visita ad limina ao Vaticano.
Um encontro que teve como pano de fundo a situação que se vive naquele país sul-americano, onde o regime de Hugo Chavez tem vindo a provocar crescentes tensões sociais. Bento XVI apela à estabilidade social no país, apesar das dificuldades que a Igreja enfrenta.
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7 de junho de 2009
Amor é característica suprema de Deus
No Dia da Santíssima Trindade, o Papa sublinha o amor como característica suprema de Deus.
Na oração do Angelus, na Praça de São Pedro, Bento XVI lembrou que esse amor pode ser visto nas grandes coisas, mas também na mais pequena partícula do Universo. “Deus é todo e só amor. Amor puríssimo infinito e eterno. Não vive numa esplêndida solidão, pelo contrário, é fonte inesgotável de vida, incessantemente se dá e se comunica”, disse o Papa. “Podemos de algum modo intuir isto observando quer o macro universo: a nossa Terra, os planetas, as estrelas, as galáxias; quer observando o micro universo: as células, os átomos, as partículas elementares”, sugeriu.“O próprio ser humano traz no seu genoma a marca do amor”, conclui Bento XVI.
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6 de junho de 2009
Folha Dominical - 07.05.09 Nº 277
Lançamento do livro: "A Confraria do Divino Espírito Santo de Coura, Origens, Diáspora e Expansão "
Dia 06-06-2009 foi lançado, no Centro Cultural de Paredes de Coura, o livro "A Confraria do Divino Espírito Santo de Coura, Origens, Diáspora e Expansão " de Vítor Paulo Pereira, membro da comunidade de Moselos.
Vítor Paulo muitos parabéns por este maravilhoso trabalho!
5 de junho de 2009
Evangelho de Domingo 7 de Junho 2009
Os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes tinha indicado. Quando o viram, adoraram-no; alguns, no entanto, ainda duvidavam. Aproximando-se deles, Jesus disse-lhes: “Foi-me dado todo o poder no céu e na terra. Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos.”
Mateus 28, 16-20Sacramento do Crisma
A celebração do Sacramento do Crisma, será no Sábado, dia 6 de Junho, às 10 horas, na igreja matriz da vila.
Prémio Padre Manuel Antunes entregue a Adriano Moreira
O Prémio de Cultura Padre Manuel Antunes foi entregue ao professor Adriano Moreira.
Uma distinção atribuída pela Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais. Na cerimónia, que decorreu em Fátima, Adriano Moreira sublinhou a dimensão do padre Manuel Antunes. “É uma coisa que tem que ser recebida com humildade porque não é muito fácil alcançar o nível e a excelência da intervenção que ele teve” – sublinhou Adriano Moreira.
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4 de junho de 2009
Jornada marcada por “Elogio à Liberdade”
“Elogio à Liberdade” é o tema da 5.ª Jornada da Pastoral da Cultura, que vai decorrer dia 05-06-2008, em Fátima.
Fonte: http://www.rr.pt
A iniciativa é organizada pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, organismo que integra a Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais da Conferência Episcopal Portuguesa.
A organização explica que, na atenção que a Igreja dedica à Cultura, pretende-se afirmar a liberdade como valor inegociável, mas necessariamente articulado com a Verdade, o Bem e a Beleza, pelo que se impõem am pergunta: “Que liberdade é que buscámos e vivemos?” e “Para que serve, para que tem servido a nossa liberdade?”.
O encontro iniciar-se-á com a intervenção de José Manuel Fernandes, director do diário “Público”, que falará sobre «O estado da Liberdade, um olhar ao Portugal de hoje». Interveniente será, também, a maestrina Joana Carneiro, que abordará o tema “Variações sobre a Liberdade”.
“Que havemos de fazer com a Liberdade?” a pergunta que será colocada, na sessão da tarde, a D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, e a Marcelo Rebelo de Sousa.
No âmbito da Jornada, o Professor Adriano Moreira receberá o “Prémio de Cultura Árvore da Vida – Padre Manuel Antunes”, distinção com que a Igreja Católica destaca anualmente um percurso ou uma obra onde os valores do Humanismo e da experiência cristã se acham reflectidos.
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