27 de março de 2010
Evangelho de Domingo de Ramos - 27 de Março de 2010
Em seguida, toda a assembleia se levantou, e levaram Jesus a Pilatos.
Começaram a acusação, dizendo: «Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar tributo ao imperador, e afirmando ser ele mesmo o Messias, o Rei.» Pilatos interrogou a Jesus: «Tu és o rei dos judeus?» Jesus respondeu, declarando: «É você quem está dizendo isso!» Então Pilatos disse aos chefes dos sacerdotes e à multidão: «Não encontro nesse homem nenhum motivo de condenação.» Eles, porém, insistiam: «Ele está provocando revolta entre o povo, com seu ensinamento. Começou na Galileia, passou por toda a Judeia, e agora chegou aqui.»
Quando ouviu isso, Pilatos perguntou se Jesus era galileu. Ao saber que Jesus estava sob a jurisdição de Herodes, Pilatos o mandou a este, pois também Herodes estava em Jerusalém nesses dias. Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois já ouvira falar a respeito dele, e há muito tempo desejava vê-lo. Esperava ver Jesus fazendo algum milagre. Herodes o interrogou com muitas perguntas. Jesus, porém, não respondeu nada.
Entretanto, os chefes dos sacerdotes e os doutores da Lei estavam presentes, e faziam violentas acusações contra Jesus. Herodes e seus soldados trataram Jesus com desprezo, caçoaram dele, e o vestiram com uma roupa brilhante. E o mandaram de volta a Pilatos. Nesse dia, Herodes e Pilatos ficaram amigos, pois antes eram inimigos.
Então Pilatos convocou os chefes dos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse: «Vocês trouxeram este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Eu já o interroguei diante de vocês, e não encontrei nele nenhum dos crimes de que vocês o estão acusando. Herodes também não encontrou, pois mandou Jesus de volta para nós. Como podem ver, ele não fez nada para merecer a morte. Portanto, vou castigá-lo, e depois o soltarei.» Ora, em cada festa de Páscoa, Pilatos devia soltar um prisioneiro para eles. Toda a multidão começou a gritar: «Mate esse homem! Solte-nos Barrabás!» Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade, e por homicídio. Pilatos queria libertar Jesus, e falou outra vez à multidão. Mas eles gritavam: «Crucifique! Crucifique!» E Pilatos falou pela terceira vez: «Mas que mal fez esse homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo, e depois o soltarei.» Mas eles continuaram a gritar com toda a força, pedindo que Jesus fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava cada vez mais. Então Pilatos pronunciou a sentença: que fosse feito o que eles pediam. Soltou o homem que eles queriam, aquele que tinha sido preso por revolta e homicídio, e entregou Jesus à vontade deles.
Enquanto levavam Jesus para ser crucificado, pegaram certo Simão, da cidade de Cirene, que voltava do campo, e o forçaram a carregar a cruz atrás de Jesus. Uma grande multidão do povo o seguia. E mulheres batiam no peito, e choravam por Jesus. Jesus, porém, voltou-se, e disse: «Mulheres de Jerusalém, não chorem por mim! Chorem por vocês mesmas e por seus filhos! Porque dias virão, em que se dirá: ‘Felizes das mulheres que nunca tiveram filhos, dos ventres que nunca deram à luz e dos seios que nunca amamentaram.’ Então começarão a pedir às montanhas: ‘Caiam em cima de nós!’ E às colinas: ‘Escondam-nos!’ Porque, se assim fazem com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?» Levavam também outros dois criminosos, junto com ele, para serem mortos.
Quando chegaram ao chamado «lugar da Caveira», aí crucificaram Jesus e os criminosos, um à sua direita e outro à sua esquerda. E Jesus dizia: «Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que estão fazendo!» Depois repartiram a roupa de Jesus, fazendo sorteio. O povo permanecia aí, olhando. Os chefes, porém, zombavam de Jesus, dizendo: «A outros ele salvou. Que salve a si mesmo, se é de facto o Messias de Deus, o Escolhido!» Os soldados também caçoavam dele. Aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, e diziam: «Se tu és o rei dos judeus, salva a ti mesmo!» Acima dele havia um letreiro: «Este é o Rei dos judeus.»
Um dos criminosos crucificados o insultava, dizendo: «Não és tu o Messias? Salva a ti mesmo e a nós também!» Mas o outro o repreendeu, dizendo: «Nem você teme a Deus, sofrendo a mesma condenação? Para nós é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal.» E acrescentou: «Jesus, lembra-te de mim, quando vieres em teu Reino.» Jesus respondeu: «Eu lhe garanto: hoje mesmo você estará comigo no Paraíso.»
Já era mais ou menos meio-dia, e uma escuridão cobriu toda a região até às três horas da tarde, pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio. Então Jesus deu um forte grito: «Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.» Dizendo isso, expirou. O oficial do exército viu o que tinha acontecido, e glorificou a Deus, dizendo: «De facto! Esse homem era justo!» E todas as multidões que estavam aí, e que tinham vindo para assistir, viram o que havia acontecido, e voltaram para casa, batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, assim como as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia, ficaram à distância, olhando essas coisas.
Fonte: http://www.h2onews.org
Começaram a acusação, dizendo: «Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar tributo ao imperador, e afirmando ser ele mesmo o Messias, o Rei.» Pilatos interrogou a Jesus: «Tu és o rei dos judeus?» Jesus respondeu, declarando: «É você quem está dizendo isso!» Então Pilatos disse aos chefes dos sacerdotes e à multidão: «Não encontro nesse homem nenhum motivo de condenação.» Eles, porém, insistiam: «Ele está provocando revolta entre o povo, com seu ensinamento. Começou na Galileia, passou por toda a Judeia, e agora chegou aqui.»
Quando ouviu isso, Pilatos perguntou se Jesus era galileu. Ao saber que Jesus estava sob a jurisdição de Herodes, Pilatos o mandou a este, pois também Herodes estava em Jerusalém nesses dias. Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois já ouvira falar a respeito dele, e há muito tempo desejava vê-lo. Esperava ver Jesus fazendo algum milagre. Herodes o interrogou com muitas perguntas. Jesus, porém, não respondeu nada.
Entretanto, os chefes dos sacerdotes e os doutores da Lei estavam presentes, e faziam violentas acusações contra Jesus. Herodes e seus soldados trataram Jesus com desprezo, caçoaram dele, e o vestiram com uma roupa brilhante. E o mandaram de volta a Pilatos. Nesse dia, Herodes e Pilatos ficaram amigos, pois antes eram inimigos.
Então Pilatos convocou os chefes dos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse: «Vocês trouxeram este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Eu já o interroguei diante de vocês, e não encontrei nele nenhum dos crimes de que vocês o estão acusando. Herodes também não encontrou, pois mandou Jesus de volta para nós. Como podem ver, ele não fez nada para merecer a morte. Portanto, vou castigá-lo, e depois o soltarei.» Ora, em cada festa de Páscoa, Pilatos devia soltar um prisioneiro para eles. Toda a multidão começou a gritar: «Mate esse homem! Solte-nos Barrabás!» Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade, e por homicídio. Pilatos queria libertar Jesus, e falou outra vez à multidão. Mas eles gritavam: «Crucifique! Crucifique!» E Pilatos falou pela terceira vez: «Mas que mal fez esse homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo, e depois o soltarei.» Mas eles continuaram a gritar com toda a força, pedindo que Jesus fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava cada vez mais. Então Pilatos pronunciou a sentença: que fosse feito o que eles pediam. Soltou o homem que eles queriam, aquele que tinha sido preso por revolta e homicídio, e entregou Jesus à vontade deles.
Enquanto levavam Jesus para ser crucificado, pegaram certo Simão, da cidade de Cirene, que voltava do campo, e o forçaram a carregar a cruz atrás de Jesus. Uma grande multidão do povo o seguia. E mulheres batiam no peito, e choravam por Jesus. Jesus, porém, voltou-se, e disse: «Mulheres de Jerusalém, não chorem por mim! Chorem por vocês mesmas e por seus filhos! Porque dias virão, em que se dirá: ‘Felizes das mulheres que nunca tiveram filhos, dos ventres que nunca deram à luz e dos seios que nunca amamentaram.’ Então começarão a pedir às montanhas: ‘Caiam em cima de nós!’ E às colinas: ‘Escondam-nos!’ Porque, se assim fazem com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?» Levavam também outros dois criminosos, junto com ele, para serem mortos.
Quando chegaram ao chamado «lugar da Caveira», aí crucificaram Jesus e os criminosos, um à sua direita e outro à sua esquerda. E Jesus dizia: «Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que estão fazendo!» Depois repartiram a roupa de Jesus, fazendo sorteio. O povo permanecia aí, olhando. Os chefes, porém, zombavam de Jesus, dizendo: «A outros ele salvou. Que salve a si mesmo, se é de facto o Messias de Deus, o Escolhido!» Os soldados também caçoavam dele. Aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, e diziam: «Se tu és o rei dos judeus, salva a ti mesmo!» Acima dele havia um letreiro: «Este é o Rei dos judeus.»
Um dos criminosos crucificados o insultava, dizendo: «Não és tu o Messias? Salva a ti mesmo e a nós também!» Mas o outro o repreendeu, dizendo: «Nem você teme a Deus, sofrendo a mesma condenação? Para nós é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal.» E acrescentou: «Jesus, lembra-te de mim, quando vieres em teu Reino.» Jesus respondeu: «Eu lhe garanto: hoje mesmo você estará comigo no Paraíso.»
Já era mais ou menos meio-dia, e uma escuridão cobriu toda a região até às três horas da tarde, pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio. Então Jesus deu um forte grito: «Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.» Dizendo isso, expirou. O oficial do exército viu o que tinha acontecido, e glorificou a Deus, dizendo: «De facto! Esse homem era justo!» E todas as multidões que estavam aí, e que tinham vindo para assistir, viram o que havia acontecido, e voltaram para casa, batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, assim como as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia, ficaram à distância, olhando essas coisas.
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